sexta-feira, 22 de maio de 2015

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Precisamos de recessão e mais impostos?

Ajustes orçamentários e fiscais
Nada mais covarde entre nações do que seus governantes optarem pelos cortes orçamentários em serviços essenciais de pessoas indefesas, aumento de impostos sobre gente incapaz de reagir, taxar produtos e insumos (água, luz, etc.) que geram sentimento de revolta contra terceiros e agradar aqueles que realmente mandam no país, nos estados e municípios, assim ganhando a simpatia de impérios que parece se eternizarem no comando da Humanidade, impérios que deixaram de ter bandeiras para governarem nas sombras de estados submissos, onde via de regra os trabalhadores ganham quirelas do que produzem (1) e não são respeitados (2).
De uma forma bovina vemos muitos parlamentares de esquerda, direita, centro, alto e baixo clero aplaudindo e aprovando mudanças contra o povo brasileiro, com raras e inesperadas exceções. Nesse ambiente que durante anos silenciou diante de prioridades supérfluas ou pequenas considerando o que acontecia por obra (em todos os sentidos) nossa e da Natureza agora se dizem surpresos, podem mentir em plenário? O que valia era garantir mídia e apoio a patrocinadores de campanha, aliás, preocupando esses políticos quando sentem que as regras de financiamento de campanhas eleitorais podem mudar, num esforço de reduzir o prestígio de empresas e grupos econômicos tradicionalmente imperantes nessa terra de gente inculta e ingênua.
No Paraná o GAECO mostra o outro aspecto possível (em investigação) de achaques a empresários para garantia de recursos para campanhas eleitorais (3), ou seja, pedágios malditos a favor de campanhas caríssimas, criando mais custos que o cidadão paga, pois em última instância tudo é repassado ao usuário ou consumidor de tudo o que usamos e consumimos.
Os ajustes fiscais tornaram-se inevitáveis, e agora? São realmente necessários?
Seriam inevitáveis ou o Governo com sua superestrutura de vigilância e cobrança de impostos poderia rapidamente mudar as regras dos impostos que cobra de forma extremamente complicada gerando serviços e mais despesas para exercitar seu poder de império? Terrorismo?
Vimos ontem (dia 21 de maio de 2015) a declaração do nosso deputado federal Sérgio Souza de que “Sérgio Souza: Falei ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, durante reunião da bancada do PMDB que o combate ao contrabando resolveria em quatro vezes o valor do ajuste fiscal com desoneração de folha de pagamento. Leia mais http://goo.gl/xqMbxL” no Facebook.  
Sabemos que muitos produtos exportados podem ser taxados pois são essenciais ao mundo exterior, mas a Lei Kandir (4) não é revogada.
A burocracia fiscal leva a uma perda colossal na rentabilidade das empresas e fôlego para investir [ (5), (6), (7), (8) etc.].
A corrupção talvez regrida após o Lava Jato se o formalismo infernal imperante no Poder Judiciário não atrapalhar.
Felizmente temos um pouco de humor e excelentes chargistas, um bom cartoon vale por um milhão de palavras [ (9), (10)], assim entre rezas, manifestações e risadas talvez o nosso povo aprenda a votar e pressionar governantes. Aliás, os professores estaduais do Paraná estão escrevendo sua história até com muito sangue para dizer que os eleitos precisam cumprir promessas e leis conquistadas com muitos anos de luta...
O que vemos a partir de governantes que sabiam o que teriam se eleitos e que mentiram descaradamente durante as campanhas eleitorais, elas sim, a verdadeira base que justificaria seus mandatos e não artigos de uma Constituição Federal construída para a viabilização deste cenário hipócrita que somos obrigados a ver e ouvir, mensagens feitas por marqueteiros caríssimos em horário nobre de sistemas de comunicação comercial, deveriam ser cláusula pétrea em nossa legislação eleitoral, viabilizando a cassação sumária de mandatos e novas eleições...
Nada mais vergonhoso, triste e assustador do que sentir que vamos para mais um período recessivo graças a um processo de desgoverno e capaz de entronizar reizinhos que sistematicamente desprezam o povo que precisa de Governo decente, eficaz e justo.
Cascaes
21.5.2015
1. Combate ao Trabalho Escravo. Organização Internacional do Trabalho - OIT. [Online] http://www.oit.org.br/sites/all/forced_labour/oit/faq/p1.php.
2. O que é Trabalho Decente. Organização Internacional do Trabalho - OIT. [Online] http://www.oitbrasil.org.br/content/o-que-e-trabalho-decente.
3. Diego Ribeiro, Fernanda Trisotto, Catarina Scortecci,. MP e Gaeco cumprem 15 mandados de prisão no PR e outros estados por sonegação fiscal. Gazeta do Povo. [Online] 7 de 5 de 2015. http://www.gazetadopovo.com.br/economia/mp-e-gaeco-cumprem-15-mandados-de-prisao-no-pr-e-outros-estados-por-sonegacao-fiscal-2f2xmhs9wp1hirowsq6a89ml0.
4. Lei Kandir. Wikipédia, a enciclopédia livre. [Online] [Citado em: 5 de 5 de 2015.] http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_Kandir.
5. Korontai, Thoma. A importância da Reforma Fiscal e a proposta do Partido Federalista . o EMPREENDEDORISMO NO BRASIL . [Online] 16 de 5 de 2015. http://micro-e-pequeno-empreendedor.blogspot.com.br/2015/05/a-importancia-da-reforma-fiscal-e.html.
6. Veras, Vanildo. Os 10 passos para colocar em pratica um planejamento tributário em 2015. Contábeis - o portal da profissão contábil. [Online] 6 de 1 de 2015. http://www.contabeis.com.br/noticias/21964/os-10-passos-para-colocar-em-pratica-um-planejamento-tributario-em-2015/.
7. Constantino, Rodrigo. RCB: República Cartorial do Brasil. Ou R$ 12 bilhões em papelada inútil . VEJA. [Online] 18 de 1 de 2014. http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/burocracia-2/rcb-republica-cartorial-do-brasil-ou-r-12-bilhoes-em-papelada-inutil/.
8. Comeli, Loriane. Organização age na Receita de Londrina há pelo menos 20 anos. Folha de Londrina. [Online] 25 de 4 de 2015. http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-3--851-20150425.






Justiça Global: Achaque à cidadania

Justiça Global: Achaque à cidadania: O desconhecimento das leis é um dos maiores estímulos para o abuso. Quem desconhece as normas, tende a não se insurgir contra atos ilícitos ...

terça-feira, 19 de maio de 2015

Destruição econômica e social

De: 
  "Adriano Benayon"    
 Enviado: Tue, 19 May 2015 07:32 




Assunto: 
 Artigo: Destruição econômica e social
Tipo: Embeded HTML/Text 

Com cumprimentos,

Segue artigo.

AB

Destruição econômica e social

Adriano Benayon * - 15.05.2015

Foi muito divulgada esta asserção do professor Wanderley Guilherme dos Santos: "Depois de criado, o Estado liberal transforma-se no estado em que a hegemonia burguesa não é seriamente desafiada. Trata-se de um estado cuja intervenção em assuntos sociais e econômicos tem por fim garantir a operação do mercado como o mais importante mecanismo de extração e alocação de valores e bens."

2. Esse cientista político destaca a óbvia natureza intervencionista (não-admitida) do Estado dito liberal, sem, porém, propor uma denominação que saia dessa contradição em termos.

3. De resto, os muitos que repetem o termo (neo)liberal, mesmo sabendo-o falso, colaboram com a enganosa comunicação social do capitalismo.

4. O mesmo cientista afirma: “O Estado liberal não é de modo algum um Estado não intervencionista. Muito pelo contrário, o Estado liberal está sempre intervindo, a fim de afastar qualquer obstáculo ao funcionamento 'natural' e 'automático' do mercado."

5. Aí está um engano sério. O mercado, nas mãos dos oligopólios e carteis, não funciona natural nem automaticamente: ele é controlado e manipulado por eles, e lhes serve de álibi, ao usarem o termo impessoal “mercado” em relação a ações praticadas por pessoas físicas, a serviço de grupos concentradores de poder econômico e financeiro.

6. Isso é exatamente o contrário do funcionamento 'natural' e 'automático' do mercado e também do que teorizaram os clássicos da economia sobre mercados livres, com participantes igualmente submetidos à concorrência.  Na realidade, a intervenção do Estado capitalista:

1) afasta a aplicação dos mecanismos de defesa econômica do Estado, coibidora dos abusos praticados pelos concentradores;
2) promove o aumento da concentração do poder da oligarquia financeira, através de subsídios governamentais e das políticas fiscal e monetária, entre outras.

7. Portanto, capitalismo é o sistema político e econômico que não admite restrições à concentração dos meios de produção e financeiros, ademais de a fomentar, nas mãos da oligarquia, por menor que seja o número das pessoas que a compõem.

8. Nos países centrais ou imperiais, o Estado liderou o desenvolvimento econômico e nunca abandonou o fomento ao setor privado. À medida que este ganhou corpo, o Estado passou a apresentar-se como liberal, a fazer concessões no campo social e a adotar, na política, formas exteriormente democráticas.

9.  Nos períodos de crescimento e bem mais nos de crises,  a concentração foi crescendo,  e regrediram os avanços, surgindo o fascismo (antes da 2ª Guerra Mundial). E o fascismo não-declarado, como nos EUA, desde antes do inside job de setembro de 2001 (destruição das Torres Gêmeas e míssil lançado no Pentágono).
10. A concentração do poder financeiro mundial alcançou  o incrível grau presente (147 corporações transnacionais, vinculadas a apenas 50 grupos financeiros, detendo mais de 40% da riqueza mundial). 

11. Isso se foi intensificando por mais de 100 anos após se terem os concentradores tornado bastante  fortes, para que o Estado capitalista os protegesse adicionalmente. Os setores mais aquinhoados foram o das armas e a finança.

12. O grande impulso recente deu-se  através da financeirização da economia, abusando os bancos dos privilégios de criar moeda e títulos de toda sorte. Seus acionistas e executivos locupletaram-se assim, beneficiados pela desregulamentação dos mercados financeiros, a qual lhes proporcionou abusar da alavancagem e de fraudes diversas.

13. Ilustrativa da subordinação do Estado capitalista, falsamente dito liberal, à oligarquia financeira foi a resposta ao colapso financeiro de 2007/2008, provendo mais de 20 trilhões de dólares em ajuda aos banqueiros delinquentes, ao invés de realizar as correções estruturais necessárias ao bem da economia e da justiça.

14. De há muito,  as intervenções imperiais  - militares ou não - recrudescem em todos os continentes, gerando sistemas políticos pró-imperiais e Estados vassalos, como se tornou o Brasil, à raiz do golpe de Estado de agosto de 1954, passando a partir das Instruções 113 da SUMOC e seguintes (janeiro de 1955) a subsidiar os investimentos estrangeiros diretos, de modo absurdo.

15. Não há como falar em capitalismo periférico. Há somente indivíduos riquíssimos originários das periferias, como muitos outros dos países centrais, subordinados à oligarquia capitalista mundial.

16. À medida que essa oligarquia se foi apropriando, no Brasil, da estrutura econômica, foi também promovendo sucessivas intervenções e manobras, no campo das instituições políticas, que propiciaram intensificar ainda mais essa apropriação.

17. Temos agora mais uma crise. Nesta, a baixa resiliência – devida à desindustrialização e à desnacionalização – combina-se com o déficit das transações correntes exteriores, mais os  déficits das contas públicas nos três níveis da Federação, resultando em grande salto qualitativo para nova degradação econômica e social.

18. Consideremos as taxas básicas dos juros dos títulos públicos, uma das mega-fontes de agravamento do caos decorrente do “ajuste”  em curso.

19. Nos últimos cinco meses, a taxa SELIC foi elevada várias vezes. Era 11,25%, em novembro de 2014, e chegou a 13,25%, em 30.04.2015, o que significa taxa efetiva em torno de 16,25% aa.

20. Em artigo anterior, comparei a aplicação das taxas de 12% aa. e de 18% aa., durante 30 anos, sobre o atual montante da dívida mobiliária interna, de cerca de R$ 3 trilhões:  a primeira resultaria em R$ 90 trilhões, e a segunda em incríveis R$ 430 trilhões, quantia igual ao dobro da soma dos PIBs de todos os países do mundo.

21. A taxa atual alçaria o estoque da dívida para R$ 274,73 trilhões de reais.

22. Tal como as letais taxas de juros, as demais políticas do “ajuste” só podem ter por objetivo concluir a desestruturação (destruição) econômica e social do País.

23. Em função dos estratosféricos juros da dívida e também da intenção restritiva do “ajuste”, os investimentos públicos sofrem enormes cortes. Do mesmo modo, a demolição de direitos sociais, incluindo generalizar a terceirização, significa extrair sangue de organismos anêmicos.

24. É inútil esperar resultados positivos de tais medidas, porque, na atual estrutura, dominada pelos carteis transnacionais, e dada a infra-estrutura existente, nenhum “ajuste” levará a diminuir significativamente o “custo Brasil”, qualquer que seja a taxa de câmbio.

25. Até mesmo as subsidiárias das transnacionais, que poderiam apresentar custos competitivos, inclusive por não precisarem do crédito local, absurdamente caro, preferem, em vez disso, auferir lucros fabulosos no País, reforçados pelos incríveis subsídios que lhes dão a União, Estados e municípios.

26. Elas remetem esses lucros ao exterior, disfarçados em despesas por serviços, superfaturamento de importações (dos equipamentos, máquinas e insumos) e subfaturamento de exportações. Assim, seus custos são forçosamente altos.

27. Já as empresas de capital nacional vêm sendo alijadas do mercado, desde 1954.  Além de não contarem com as vantagens dos incentivos e subsídios, que só as transnacionais estão em condições de aproveitar, elas foram desfavorecidas pelas políticas públicas e deixadas à mercê das práticas monopolistas dos carteis multinacionais.

28. A política de crédito as afeta de modo especialmente agudo, pois os juros que despendem -  são múltiplos da taxa dos títulos públicos. Já as transnacionais, além de não necessitarem de crédito, bastando-lhes reinvestir pequena parcela dos lucros, têm acesso a crédito barato no exterior.

29. A partir dos anos 90 e após a devastação produzida pela dívida externa, passou-se às indecentes privatizações, já que a classe dominante eram os controladores das transnacionais, cujos  governos impõem suas vontades, diretamente e através de agentes, cooptados e corrompidos.

30. Sob o modelo dependente, o País carece de poder armado e financeiro para fazer valer seus interesses na esfera mundial, e sua inserção externa  é a pior possível, pois os segmentos de maior valor agregado e maior emprego de tecnologia são controlados pelos carteis mundiais.

31. A própria infra-estrutura, como a dos transportes, inclusive em sua orientação geográfica, foi desenhada para servir o interesse das corporações estrangeiras, tal como a escolha dos investimentos, priorizando a extração de minérios em escalas imensas, com pouco ou nenhum processamento no País.

32. Também na agricultura, privilegia-se a grande escala, segundo as regras dos carteis mundiais do agronegócio e suas tradings, abusando-se dos agrotóxicos, transgênicos e fertilizantes químicos, para grande dano dos solos e da saúde pública.

33. Entre os grandes escárnios ilustrativos da submissão do Brasil à condição de periferia imperial é a Lei Kandir, que isenta de tributos as exportações primárias.  A Inglaterra entendeu, já no Século XIII, que era vital sair dessa condição, quando a lã de seus carneiros ia para as indústrias de Flandres e da Itália.

* - Adriano Benayon é doutor em economia pela Universidade de Hamburgo e autor do livro Globalização versus Desenvolvimento.




segunda-feira, 18 de maio de 2015

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Espectador interessado: Do padrão-ouro à moeda de papel recordando Charles...: Substituí há pouco na vitrina das leituras a referência ao livro da figura abaixo da autoria de Detlev Schlichter. Um livro exigente para c...

terça-feira, 5 de maio de 2015

Redes mundiais de contrabando de minerais e de armas alimentam o conflito na República Democrática do Congo

Redes mundiais de contrabando de minerais e de armas alimentam o conflito na República Democrática do Congo

O porrete financeiro e um pouco do desgoverno desses últimos anos

O império dos especuladores
O desgoverno federal propagado para os demais, principalmente entre aqueles que acreditavam em milagres, viabilizou um processo de especulação monumental na área de energia elétrica, por exemplo, gerando dívidas que poderiam ser muito menores se o modelo institucional existente não fosse o atual, feito para a gula de grupos espertos. Pior ainda, sendo o Setor Elétrico o que é agora as campanhas a favor da racionalização do uso da energia elétrica e um padrão operacional cauteloso (1) não aconteceram quando tudo indicava um período difícil (aumento de consumo, travamento de tarifas talvez atendendo grupos de pressão [ (2), (3), (4)], atraso de obras estruturais e estiagem). O que importava era a imagem de sucesso e a reeleição.
O Governo Federal empurrou contas acintosamente, vendendo até o campo de Libras (5), concessões (privatizações de aeroportos (6), exemplificando) etc.  
Como a privatização de estradas, portos, aeroportos etc. será paga? Mais taxas, empréstimos via BNDES, incentivos?
A Petrobras é um caso à parte. Corrupção ainda em tempo de investigações, incompetência suprema e mais uma vez a prevalência da demagogia demoliram uma empresa que parecia ressurgir dos seus tempos ruins. Note-se que no Conselho de Administração da Petrobras existiam pessoas aparentemente externas ao Governo, o que faziam?
Com a preocupação demagógica os preços dos combustíveis não foram corrigidos, o que poderia ter acontecido de forma estratégica. A Petrobras caiu de quatro diante de interferências maldosas?
Marqueteiros governaram a área energética.
O Brasil perdeu de 7 a 1 e a famosa Copa do Mundo trouxe muito menos do que anunciavam aqueles que faturavam com ela, fosse qual fosse o resultado aqui.
Vieram as eleições e mal terminaram os pacotes de ajustes desabaram sobre os brasileiros. Nessa onda governadores e prefeitos usaram e abusaram de ajustes fiscais e mudanças de rumos, as eleições estavam ganhas...
Em Brasília a mudança foi surpreendente, inacreditável e a pior, em termos de futuro, foi com certeza a reafirmação das lógicas monetaristas mais radicais (7), ou seja, no altar em que nosso povo será imolado, os manipuladores nacionais e internacionais do famoso “mercado” festejam o que provavelmente será o início de mais um longo período de ajustes aos seus interesses[1].
Com certeza o pesadelo não é pequeno. A mídia ao longo desses últimos anos desviou a atenção do povo brasileiro em relação aos seus grandes problemas. No Paraná estamos sentindo a versão paroquial desse inferno, algo que vem de longe (8), e felizmente aqui o povo se revolta contra questões que atingiram seus professores. Um tema direto, de fácil compreensão e tremendamente mal conduzido por seus políticos gerou uma reação absurdamente truculenta, avivando sentimentos de cidadania que pareciam adormecidos.
Estamos perplexos com tudo e com todos que nos representam.
Até onde mergulharemos nesse mar de incertezas criado por governantes perdidos e pessimamente assessorados?

Cascaes
5.5.2015
1. ILUMINA - Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Energético. [Online] http://ilumina.org.br/.
2. Fiesp lança campanha “Energia a preço justo”. FIESP. [Online] 18 de 8 de 2011. http://www.ciesp.com.br/noticias/fiesp-lanca-campanha-energia-a-preco-justo/.
3. Dilma anuncia redução ainda maior na tarifa de energia. FIESP. [Online] 24 de 1 de 2013. http://www.fiesp.com.br/noticias/dilma-anuncia-reducao-ainda-maior-na-tarifa-de-energia/.
4. Vídeo: Dilma reconhece pioneirismo da Fiesp na luta pela redução das tarifas de energia. FIESP. [Online] http://www.fiesp.com.br/multimidia/video-dilma-reconhece-pioneirismo-da-fiesp-na-luta-pela-reducao-das-tarifas-de-energia/.
5. Por que a pressa no leilão do campo de Libra? Alerta em rede. [Online] 19 de 7 de 2013. http://www.alerta.inf.br/por-que-a-pressa-no-leilao-do-campo-de-libra/.
6. DOCA, GERALDA. Em 2015, plano é privatizar 3 aeroportos. O Globo. [Online] 2014, 18 de 9. http://oglobo.globo.com/economia/infraestrutura/em-2015-plano-privatizar-3-aeroportos-13970351.
7. TURINO, CÉLIO. Elementos para uma nova política econômica. OUTRASPALAVRAS. [Online] 5 de 5 de 2015. http://outraspalavras.net/brasil/elementos-para-uma-nova-politica-economica/.
8. Cascaes, João Carlos. Eles lutam por todos nós. Quixotando. [Online] 5 de 5 de 2015. http://www.joaocarloscascaes.com/2015/05/eles-lutam-por-todos-nos.html.





[1] ...Apesar do colossal esforço a que nós brasileiros estamos submetidos, com cortes no seguro desemprego, pensões e aposentadorias, com redução nos orçamentos da Educação, Saúde e Cultura e a quase paralisia em investimentos públicos, ao final deste ano estaremos ainda mais endividados. (1)

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Ricardo Semler expõe suas propostas de educação





Publicado em 5 de nov de 2013
Ricardo Semler traça brevemente os princípios norteadores da escola Lumiar.

Ricardo Semler: Radical wisdom for a company, a school, a life





Publicado em 10 de fev de 2015
What if your job didn’t control your life? Brazilian CEO Ricardo Semler practices a radical form of corporate democracy, rethinking everything from board meetings to how workers report their vacation days (they don’t have to). It’s a vision that rewards the wisdom of workers, promotes work-life balance — and leads to some deep insight on what work, and life, is really all about. Bonus question: What if schools were like this too?

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