quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Tecnologia a favor da Humanidade

Encontro de Reabilitação, Inclusão e Tecnologia

PROGRAMAÇÃO - CURITIBA
24 de novembro
MANHÃ
8h30 – Credenciamento
9h – Café de boas vindas
9h30 – Abertura
Sr. Victor Barbosa - Presidente Executivo CPCE
09h45 - Secretaria Nacional da Pessoa com Deficiência – Antônio José do Nascimento Ferreira
Políticas Públicas - 20 anos da Lei de Cotas - Desafios e Oportunidades.

10h25 - Secretário Especial da Pessoa com Deficiência de Curitiba - Irajá de Brito Vaz
Histórico das ações da secretaria e projetos de relevância.


11h05 - Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego - Diorlanda Stoco
Cenário da Inclusão nas empresas de Curitiba e Região Metropolitana.

12h – Abertura para perguntas

12h30 – Almoço

TARDE

14h – Mesa Redonda

Inclusão rumo a universidade.
Mediador: Rubens Leonart

Prof. Dr. Paulo Ross - Doutor em Educação pela USP - Professor da UFPR
O que as academias precisam produzir para a promoção da inclusão?

Miria Fagus - Departamento de Educação Especial do Estado do Paraná
Pesquisas e tecnologias que servem de suporte nas palestras aos professores da rede pública visando a inclusão.

Prof.ª Leomar Marchesini - Grupo UNINTER
Inclusão da PcD nas Universidades em cumprimento as disposições do MEC Incluindo PcD restritos ao leito e com deficiência múltipla.

17h – Apresentação Cultural com Velhos Guris




25 de novembro
MANHÃ

8h30 – Credenciamento


8h45 – Apresentação de Cases
Mediadora: Regiane de Cássia Ruivo Maturo
Case Volvo – Rubens Cieslak
Gestão e retenção de PCD nas Empresas Paranaenses
Case Sadia Ponta Grossa – Carlos/Lilian Silva
Inovar, incluir e manter a equipe motivada
Case UNILEHU - Andréa Koop
Desafios e oportunidades ao fazer a gestão das inclusões nas empresas
Case Sesi/Senai - Olívia do Rocio de Oliveira
Inovar e incluir por meio da aprendizagem
Case HSBC - Joaquin Pacheco
Comitê da Diversidade e Gestão por indicadores-Busca pela melhoria contínua nas relações e na tecnologia assistiva.

11:30 – Desfile
Coleção 2011 de roupas acessíveis - SENAI /CIANORTE
12:15 – Almoço

TARDE
14h – Mesa Redonda - Acessibilidade e Mobilidade Reduzida
Mediador: Ricardo Mesquita
CREA/PR - Manoel de Oliveira Filho
Acessibilidade e desenho universal
Levi Vida - Wanderlei Bacelar
Acessibilidade urbana
Associação do Deficientes Físicos do Paraná – Mauro Nardine
Acessibilidade sobre a ótica dos deficientes e pessoas com mobilidade reduzida.
16h – Visitação à Feira
16h30 - Palestra Magna
Marcelo Yuka
Na adversidade a reinvenção como protagonista de uma história.

EXPOSITORES
Otto Bock - Cadeiras de rodas e próteses ortopédicas
Levi Vida – Rampas e apoiadores
SESI/SENAI - Programa de inclusão para empresas
Coloplast - Produtos para ostomisados, incontinência e feridas.
HN Adaptações - Adaptação para automóveis
Daiken - Elevadores e plataformas elevatórias
Aladdin - Lupas eletrônicas para baixa visão
UTFPR - Emulador de teclado e mouse
Toyota/Honda/Barigui - Veículos adaptados
Cavalaria Polícia Militar – Equoterapia
Equipe Parapan - Esportes (esgrima, tênis de mesa, bocha, basquete, atletismo)
UNILEHU - Vivência /Tenda das Sensações.











PROGRAMAÇÃO MARINGÁ


14h – Abertura
14h20 – Agência do Trabalhador de Maringá – Empregabilidade das Pessoas com Deficiência
14h50 – UNILEHU – Capacitação Profissional para pessoas com Deficiência
15h20 – Intervalo
15h40 - Case Santa Casa de Maringá - Inclusão na Empresa
16h – Case Leve Vida – Tecnologias de Inclusão
16h20 – Debate / Perguntas
17h – Encerramento


















PROGRAMAÇÃO LONDRINA

19h – Abertura
- Case Empresa
- Ministério do Trabalho – Rogério Perez – Tema: Empregabilidade
- ADEFIL – Terceiro Setor – Paulo Lima
- Secretário de Acessibilidade de Londrina – José de Castro

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Choque de realidade na FIFA, nossos grevistas e o pacto federativo

Choque de realidade na FIFA, nossos grevistas e o pacto federativo.
Nossa Presidente Dilma Rousseff está dizendo a que veio. Discretamente toureia sua base aliada e enfrenta a tormenta econômica, que se abateu sobre um mundo irresponsável e perdulário.
Na Europa, que festa! Era TGV e museu para todo lado, agora precisam pagar. Estudos de viabilidade? Seguros? Planos de pagamento? Construíram tudo sobre o otimismo pouco sensato de receitas que diminuem, e agora?
No Brasil vimos estádios de futebol serem implodidos ou sob reformas radicais. Só as obras do Maracanã custarão o equivalente a 50 mil casas populares ou 4,7 mil ônibus escolares de grande porte para a área rural ou mais de sete mil ambulâncias, vale a pena? O livro (Operação Araguaia - os arquivos secretos da guerrilha, 2011) relata a avaliação do General Antônio Bandeira (pg. 311) sobre a região em que atuaram combatendo os comunistas, situação não muito diferente do que vimos e ouvimos em tempos mais recentes no interior do Brasil. Em Curitiba, Capital Ecológica, milhares de famílias catam lixo pelas ruas para sobreviverem de forma humilhante, ou seja, temos problemas reais que precisam ser resolvidos com urgência.
Neste cenário, ontem, dia 3 de outubro de 2011, gostamos de ver a cara do representante da FIFA saindo de reunião com nossa Presidente, descobriu que o Brasil e nosso povo têm limites no atendimento a caprichos dessa empresa e seus associados.
Gostamos de futebol, sim. Já fomos torcedores apaixonados.
Em Blumenau, anos cinquenta, não perdíamos os jogos do Palmeiras. O arrefecimento começou quando soubemos, em janeiro de 1959, que o Vasco da Gama vendera três grandes jogadores para os italianos, venderam? Jogavam por quê? Bem mais tarde, visitando Belo Horizonte em atividades profissionais ficamos surpresos ao descobrir até sentimentos de ódio por opções de time, seria possível? A violência nos estádios levou-nos a frequentá-los apenas uma vez, só para ver um grande jogo e conhecer as arenas, como agora são corretamente chamadas. Os gladiadores sabem que são pagos...
E os grevistas, quanta ironia ou cinismo em suas declarações. Falam de banqueiros e fecham bancos estatais, reclamam de serviços e abusam de monopólios... afinal têm exemplos, até no Poder Judiciário o desprezo pela opinião pública impressiona.
O Brasil precisa de super-gerentes e um novo pacto social. Leis federais em excesso travam e ofendem culturas locais. Se para alguns é justo e natural não trabalhar, para outros isso surpreende, mais ainda quando se conhece suas razões. Leis da República nivelam, igualam cenários radicalmente diferentes. Talvez ajudando alguns, com certeza atrapalhando outros.
Uma federação de estados relativamente independentes traz a vantagem de se poder demonstrar soluções diferentes, compará-las, estimular ajustes onde for necessário. Naturalmente algumas leis são de valor natural, geral. Essas nem a FIFA pode mudar. Outras, dependendo do lugar, até permitem ajustes.
E a Copa do Mundo de 2014?
Nas últimas Copas do Mundo vimos quanto custou atender algumas liberalidades. Os investimentos em proteção de jogadores e torcedores foram colossais e as medidas de segurança explicitamente constrangedoras. Ou seja, até quem não aprecia tanto essa correria atrás de uma bola cheia de ar viu-se submetido a restrições absurdas.
Devemos cultivar o esporte, é mais barato do que gastar energia em guerras. É burrice desprezar a realidade, será tempo de se promover luxos tão absurdos?
Cascaes
4.10.2011
Taís Morais, E. S. (2011). Operação Araguaia - os arquivos secretos da guerrilha. Geração Editorial.

domingo, 25 de setembro de 2011

ONDE FORAM PARAR NOSSOS TRENS?

----- Original Message -----
From: Paulo Ferraz
To: ferrovia
Sent: Sunday, September 25, 2011 7:03 PM
Subject: ONDE FORAM PARAR NOSSOS TRENS?

ONDE FORAM PARAR NOSSOS TRENS?

Se a RFFSA não estivesse sido extinta completaria essa semana 54 anos de fundação.
Até hoje, certamente, milhões de pessoas vendo o estado drástico da dilapidação do sistema ferroviário brasileiro são acometidas de um forte sentimento de saudade.



O ex-presidente LULA que sempre teve o apoio maciço dos ferroviários nas suas lutas e que ao ser eleito pediu ao então presidente FHC para não extinguir a RFFSA quando assumiu mudou de lado.



Mal influenciado por abutres que se infiltraram nos gabinetes próximos ao Palácio do Planalto LULA surpreendeu decretando, através da MP 353/2007, o fim da empresa ferroviária estatal.

No mês passado, em Porto Alegre, durante o Seminário "Diagnóstico e Estratégias das Ferrovias no Sul do País", organizado pela Frente Parlamentar das Ferrovias da Câmara Federal, o Diretor Executivo da Assoc. Nac. dos Transportadores Ferroviários- ANTF, entidade que defende os interesses dos concessionários operadores do transporte de cargas sobre trilhos, declarou que passados 15 anos essas empresas já teriam investidos R$ 24 bilhões.

Um montante de recursos financeiros dessa magnitude deixaria com água na boca as maiores empresas prestadoras de serviços de Engenharia do mundo.

Mas a pergunta que cabe é: esses investimentos propalados de R$ 24 bilhões o que teriam trazido de impacto positivo na modernização e ampliação da capacidade do sistema ferroviário brasileiro?

Para uma analise consistente seria necessário sabermos alguns detalhes desses aportes financeiros:

1) Que grandes obras de Engenharia foram realizadas?

2) Qual o quantitativo de locomotivas novas adquiridas em relação à frota pública recebida na forma de arrendamento ? E qual a idade média da frota atual de máquinas?

3) Qual o percentual de novos clientes que passaram a ser atendidos pelo transporte ferroviário privado em relação ao período de administração estatal RFFSA/FEPASA?

4) Qual o percentual do aumento de velocidade média comercial das cargas no deslocamento sobre trilhos depois da privatização?

5) De que percentual aumentou a margem de descontos dos frentes ferroviários em relação aos praticados pelos caminhões?

Só depois dessas informações será possível um diagnostico concreto de que tipo de impacto realmente aconteceu.

Interessante também saber quanto o BNDES aportou nas concessionárias até agora!.

Mesmo com os números maravilhosos apresentados pela ANTF como resultados do sucesso da privatização a sociedade precisa entender melhor que benefícios esse processo trouxe para o país e para o povo brasileiro.

Baixar padrões de manutenção, fechando ramais de menor lucratividade ( mais de 50 % da malha ) e otimizando o uso da frota de material rodante através da concentração de vagões nos maiores clientes será que era esse o resultado esperado pelo BNDES mentor do processo de privatização de ferrovias no Brasil?

Se o MPF – Ministério Público Federal estima, até agora, que a dilapidação do patrimônio ferroviário pós privatização pode custar R$ 40 bilhões a União e os concessionários alegam aportes de R$ 24 bilhões em “investimentos” ( valor que merece ser auditado ) sobraria, na melhor das hipóteses, um prejuízo para o povo brasileiro da ordem de R$ 16 bilhões, ou seja, mais de R$ 1 bilhão por ano.

A RFFSA foi privatizada por apresentar um déficit de R$ 300 milhões /ano despesas essas decorrentes do compromisso com o Governo Federal no desenvolvimento econômico e social do país através de manter em operação trens de passageiros e ramais de baixa lucratividade.

A pergunta é: quem saiu ganhando nesse processo de privatização das ferrovias no Brasil?

a) O sistema de infraestrutura do país com a redução d a malha ferroviária dos 28.000 km para apenas 11.000 km?

b) Os mais de 40 mil ferroviários que perderam seus postos de trabalho depois de fortes investimentos públicos na formação e especialização dessa mão de obra específica?

c) Os produtores e exportadores tradicionais usuários da ferrovia que não viram ser cumpridas as promessas de barateamento de fretes que dariam maior viabilidade econômica dos seus negócios?

d) Centenas de cooperativas e empresas em crescimento que frustraram seus sonhos de ter oferta de transporte ferroviário para abandonar a dependência do modal rodoviário?

e) O Governo Federal que vem assistindo estranhamente o crescimento dos passivos patrimoniais, trabalhistas, cíveis, tributários e ambientais de dezenas de bilhões de reais produzido pelas Concessionárias?

Cabe ao MPF entrar corajosamente na escuridão desse túnel e trazer a luz a verdadeira história desses 15 nos de privatização das ferrovias no Brasil.

25/09/2011
Eng. Paulo Ferraz
Chefe Escritório RFFSA PR/SC ( 1997/2003)
Colaborador CREA-PR/ABENC-PR/AERVPSC/IEP-PR/SENGE-PR

terça-feira, 30 de agosto de 2011

domingo, 28 de agosto de 2011

Início de palestra sobre a COMPAGAS





Considerações na ante-sala da API

Ações da Compagas no Paraná - projetos e perspectivas





Energia alternativa - biogás

Debate sobre intenções de Governo

A iniciativa privada

A Política e o Brasil


FRENTE SUPRAPARTIDÁRIA DO PARANÁ - COMPAGAS

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Privilégios e políticas industriais

Que setores da economia deveriam ser pvilegiados?
A Lei Kandir faz sentido?
Devemos entupir rodovias, ferrovias, hidrovias, portos etc. para exportar grãos e não exportar óleos? Minérios? Valor agregado e geração de postos de trabalho no Brasil não seriam melhores?
A indústria como um todo não mereceria uma redução de impostos e menos burocracia para produzir? Nossas leis são bem regulamentadas, mais ainda, são bem feitas?
As escolas técnicas existem, são boas e preparam nossos trabalhadores com competência e em número suficiente?
Faz sentido estimular a utilização de veículos motorizados?
Qual é a lógica do Governo?
etc.

Cascaes
4.8.2011

http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1154094&tit=Montadoras-terao-reducao-de-IPI-ate-2016-confirma-governo

domingo, 26 de junho de 2011

Quais são as nossas prioridades reais?

Quais são as nossas prioridades?
Implodir estádios de futebol e fazer outros?

http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=1140857&tit=Falta-luz-para-uns-e-outros-ainda-nao-tem-esgoto

A hierarquia de necessidades de Maslow, é uma divisão hierárquica proposta por Abraham Maslow, em que as necessidades de nível mais baixo devem ser satisfeitas antes das necessidades de nível mais alto. Cada um tem de “escalar” uma hierarquia de necessidades para atingir a sua auto-realização.
Maslow define um conjunto de cinco necessidades descritos na pirâmide.
necessidades fisiológicas (básicas), tais como a fome, a sede, o sono, o sexo, a excreção, o abrigo;
necessidades de segurança, que vão da simples necessidade de sentir-se seguro dentro de uma casa a formas mais elaboradas de segurança como um emprego estável, um plano de saúde ou um seguro de vida;
necessidades sociais ou de amor, afeto, afeição e sentimentos tais como os de pertencer a um grupo ou fazer parte de um clube;
necessidades de estima, que passam por duas vertentes, o reconhecimento das nossas capacidades pessoais e o reconhecimento dos outros face à nossa capacidade de adequação às funções que desempenhamos;
necessidades de auto-realização, em que o indivíduo procura tornar-se aquilo que ele pode ser: “What humans can be, they must be: they must be true to their own nature!”.
É neste último patamar da pirâmide que Maslow considera que a pessoa tem que ser coerente com aquilo que é na realidade “… temos de ser tudo o que somos capazes de ser, desenvolver os nossos potenciais”.
http://www.ocoruja.com/index.php/2009/hierarquia-de-necessidades-de-maslow/

sábado, 25 de junho de 2011

sábado, 18 de junho de 2011

Manual de Utilização das Águas Pluviais

Assunto: Livro Manual de Utilização das Águas Pluviais (100 Maneiras Práticas)- 2ª Ed. Autor e Editor: Roberto Fendrich, Curitiba - PR, 190 Práticas)- 2ª Ed. Autor e Editor: Roberto Fendrich , Curitiba - PR, 190p., 2009



Prezado(a) Senhor(a) Projetista

Vossa Senhoria que já conhece minhas obras anteriores, nas Áreas da
Hidrologia e Drenagem das Águas Pluviais, tem agora a disposição
mais um livro, este na Área da Detenção Distribuída e Aproveitamento
das Águas Pluviais.
O Livro é composto de 5 Capítulos, sendo os 4 primeiros, a tradução
do Livro "Rainwater & You: 100 Ways to Use Rainwater", editado no
Japão no ano de1995.
O Capítulo 5 apresenta e descreve numa maneira didática, o conceito
de detenção distribuída das águas pluviais ("micro-reservatórios")
para o controle das enchentes urbanas, objeto da Tese de Doutorado.
Na seqüência do Capítulo, o projeto completo do sistema
hidráulico-sanitário alternativo de utilização das águas pluviais,
numa casa unifamiliar simples, com área de coleta Ac = 51 m2,
demonstrando a economia de água potável da concessionária pública em
se utilizando para fins não-potáveis as águas de chuva.

COMO COMPRAR:
- Depositar R$ 48,00 no Banco Itaú (Ag. 3701 CC: 03774-3) Roberto Fendrich
- Livro (R$ 38,00) + ECT (R$ 10,00 - Remessa de 1 Exemplar)
- No e-mail: crafen@uol.com.br: Informar o depósito bancário e o endereço
completo para o envio do exemplar do Livro.
- Maiores informações: Fones: (41) 9205-4773 e (41) 3361-3435.

Atenciosamente

Roberto Fendrich

quarta-feira, 8 de junho de 2011

segunda-feira, 6 de junho de 2011

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Mais uma tentativa de flexibilizar a Lei 8.666

http://www.confea.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=125&pai=4&sub=862


Mais uma tentativa de flexibilizar a Lei 8.666
Brasília, 30 de maio de 2011.
Sabemos que a Lei de Licitações precisa e deve ser aprimorada, mas não podemos admitir que sejam propostas alterações ou flexibilizações para atender situações específicas, como foi feito na Medida Provisória 521/2010 e, segundo foi anunciado na semana passada, será novamente tentado na MP 527/2011. Criar o Regime Diferenciado de Contratação (RDC) para obras da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016 não é nem desejável, nem aceitável.
A Lei 8.666 precisa ser aprimorada de uma forma mais permanente, de modo a permitir o resgate da cultura técnica e o alcance da condição de planejamento que o Brasil precisa. Muito já evoluímos ao longo dos últimos anos, mas precisamos dar celeridade nesse processo evolutivo, principalmente quando nosso foco for o planejamento e a transparência dos investimentos públicos.
Preocupa-nos muito a proposta de contratação conjunta de projeto e execução do empreendimento. A possibilidade de apenas anunciar o desejo, com base num anteprojeto, para fazer a contratação de um empreendimento não é tecnicamente indicado. Como as equipes de licitação julgarão as propostas, com base  apenas em um anteprojeto para contratação do projeto e da execução desse empreendimento?
Preocupa-nos também a estrutura hoje existente no poder público para fiscalizar com eficácia essas contratações. É preocupante a ausência de equipes técnicas nos níveis federal, estadual e, principalmente, municipal para acompanhar, julgar e fiscalizar esses empreendimentos em nome da sociedade brasileira.
É preciso reavaliar essa proposta urgentemente. Privilegiar numa licitação o regime de contratação por pregão eletrônico, como se pudéssemos contratar obras intelectuais – no caso de projetos ou obras –, somente pensando em celeridade, em detrimento da qualidade e da segurança, é uma temeridade. Sabemos que o Brasil precisa planejar antecipadamente e com prazos hábeis. Querer reduzir os prazos das licitações, para poder, inclusive, suprir alguns problemas de planejamento, certamente não é a solução adequada.
O Brasil vem evoluindo de uma maneira significativa, por meio dos portais de transparência, exigindo a publicidade dos editais de licitação e também o acompanhamento da execução dos empreendimentos. Também sob esse aspecto essa proposta representa um retrocesso, ao permitir que não haja a divulgação para determinadas licitações, ou mesmo do acompanhamento de pequenas obras. Lembrando que aqui o grande volume é de pequenas e médias obras; e não de grandes.
Precisamos ficar atentos a esse debate que, provavelmente, se dará na Câmara dos Deputados ainda essa semana, provavelmente, agora, na MP 527/2011. É preciso que nos manifestemos e nos articulemos junto a deputados e senadores, para mostrar a nossa preocupação diante das mudanças que estão sendo propostas. Precisamos construir uma condição que dê estabilidade ao processo técnico, com o alcance da qualidade e da segurança dos empreendimentos públicos. 
Marcos Túlio de Melo
Presidente do Confea

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Não sabíamos que sabíamos

Non ducor duco (Não sou conduzido, conduzo)

Antes da publicação do “1º Inventário de Emissões Antrópicas de Gases de Efeito Estufa (GEE) Diretos e Indiretos do Estado de São Paulo - Período 1990 a 2008” 20 de abril de 2011 na sede da CETESB/SMA não sabíamos que sabíamos (apenas suspeitávamos) que o Estado de São Paulo era uma exemplar economia de baixo carbono.
Destaco do mesmo o seguinte texto: “(...) as emissões de GEE e o PIB do Estado de São Paulo e do Brasil, conclui-se que a economia do Estado de São Paulo, responsável por 33% do PIB nacional, emite 6,5% das emissões totais do país. Em outras palavras, para cada mil reais produzidos no país, são emitidos 0,72 tCO2eq, enquanto no Estado de São Paulo, a mesma produção, corresponde a 0,14 tCO2eq, o que equivale a 20% do indicador nacional”.
Entre 2005, ano base para definição das metas de redução, e 2008 o aumento de emissões foi de 7%. Responsável por cerca de 57% das emissões de GEE no ano de 2005, o setor energético tem sua maior emissão nos transportes (55,3%), devido principalmente ao emprego de combustíveis fósseis, seguido pela emissão das indústrias (30,1%).
Em 2005 o Estado de São Paulo emitiu 139.811 GgCO2eq contra 2.192.602 GgCO2eq do Brasil para o mesmo ano, ou seja, apenas 6,4% do total de emissões do Brasil. O grande desafio que se apresenta agora é como o Estado de São Paulo materializará a meta de redução global de 20% (vinte por cento) das emissões de dióxido de carbono (CO2), relativas a 2005, em 2020.
Apesar do comprometimento da indústria brasileira com a manutenção de sua competitividade em um ambiente de baixo carbono, aparentemente estamos acomodados com este cenário altamente promissor – deitado(s) eternamente em berço esplêndido - Ooops! Precisamos ter maior gestão da defesa do interesse do setor produtivo e mais articulação política para:
i. Participar ativamente na elaboração da projeção das emissões para 2020 assim como no detalhamento das metas de eficiência setoriais, tendo por base as emissões de gases de efeito estufa inventariadas para cada setor e parâmetros de eficiência que identifiquem, dentro de cada setor, padrões positivos de referência das ações para alcançar o objetivo expresso a serem dispostos em futuros decretos;
ii. Identificar os benefícios SMART (specific, measurable, achievable, relevant and time-bound - específico, mensurável, atingível, relevante e oportuno) para o setor produtivo no detalhamento das metas de eficiência setoriais e nas definições dos padrões positivos de referência;
iii. INCENTIVOS JÁ com desoneração fiscal e tributária para uma economia mais limpa com políticas energéticas e climáticas que criem vantagens competitivas numa economia de baixo carbono. Estados que não concedem incentivos fiscais estão empobrecendo e enfrentam sérias dificuldades pela falta de atração de investimentos, o que impede a circulação de riquezas e atrofia o consumo (para cada R$ 1,00 de incentivo concedido, o retorno é de até R$ 7,00, diretamente na economia).
Regimes Tributários Especiais
Desoneração tributária para toda a cadeia produtiva de tecnologias de baixo carbono, incluindo prestadores de serviços ligados à execução das instalações: redução ou isenção de tributos como PIS/COFINS, Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o Imposto sobre Serviços (ISS) e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Criando uma plataforma de produção de tecnologias limpas de baixo carbono, combinando economia e meio ambiente, com marcos regulatórios seguros e estáveis, sem risco de descontinuidade por motivos macroeconômicos, independente de espaço fiscal ou da necessidade do resultado fiscal ou meta mais elevada de superávit primário das contas do setor público no curto prazo.
iv. NÃO AO AUMENTO de custos e tributos. São necessárias regras claras de longo prazo que darão à confiança para que os investidores públicos e privados façam a sua parte com relação a energias limpas, mudanças climáticas e a proteção do Brasil e do planeta.
v. RESPEITO AS TENDÊNCIAS MACROECONÔMICAS ENERGÉTICAS: Precisamos de mais produção, maior eficiência, mais incentivos. E isso significa abrir novas áreas submarinas para o desenvolvimento do petróleo e do gás do pós e pré-sal, com aumento compatível com a oferta de GN na substituição de combustíveis mais poluentes - diesel, gasolina, óleo combustível, etc.; investimento em biocombustíveis e tecnologias limpas de carvão; queima de resíduos sólidos com cogeração de energia elétrica, vapor e créditos de carbono, fontes alternativas, geração distribuída e microgeração.
vi. Garantir que as reduções de emissões já realizadas de maneira voluntária pela indústria sejam consideradas no estabelecimento de novas metas;
vii. Garantir que os mecanismos de incentivo financeiro para uma economia de baixo carbono estejam disponíveis antes da implementação do cumprimento das metas;
viii. Inserir um cenário complementar da avaliação das emissões no consumo (offshored emissions) contando as importações, exportações e o transporte internacional, apurando o real valor das emissões brasileiras. De acordo com o Protocolo de Quioto as emissões são designadas para os países que as produziram. Focar no consumo em vez de na produção das emissões (medir as emissões no consumo em vez de na produção) é a única solução inteligente e ética.
“Eu produzo, você compra, nós poluímos”.
Exportamos grande quantidade de bens para todo o mundo enquanto guardamos os resíduos e a degradação ambiental para nós. Isto significou mais perda da cobertura vegetal, mais contaminação, mais gastos em saúde, mais empregos no agronegócio e em novas indústrias e uma conta energética maior. O meio ambiente piorou porque muitas indústrias potencialmente contaminantes, como as do ferro, aço, cimento e da construção, se mudam dos países industriais para o Brasil. A mudança das indústrias também é a mudança dos contaminadores mundiais. Os países ricos têm cada vez menos pressão ambiental e o Brasil tem cada vez mais. Os dados de emissões de CO2 acumuladas per capita demonstram que os países ricos têm maior responsabilidade nas mudanças climáticas. Eles causaram o problema e também devem assumir a maior parte do custo das soluções.
ix. Criar mecanismos de proteção contra a importação de produtos com pegadas de carbono maiores do que as dos fabricados pela indústria brasileira. Levar em conta as importações (offshored emissions - algo como emissões estrangeiras) tornará o sistema de medida mais complexo o seu funcionamento, mas qualquer desafio de medição seria ultrapassado se houvesse vontade política. A justiça demanda que o poluidor definitivo pague por sua parte. É possível levar o consumo em conta, como, por exemplo, adotando taxas de fronteira na transferência de emissões de CO2.
x. ADOÇÃO DE PRÁTICAS E AÇÕES DE MITIGAÇÃO E ADAPTAÇÃO CLIMÁTICA CONVERGENTES COM O INTERESSE NACIONAL. O Brasil nunca será bom para a estabilidade climática e sustentabilidade socioambiental global se não for bom primeiro para o brasileiro que mora aqui!
Agora que conhecemos os inventários de emissões de carbono nacional e paulista, podemos avaliar as ações no novo e possível cenário de restrições das emissões. Saber com antecipação qual é a nossa posição e poder planejar com calma as ações de mitigação e ou compensação pode ser a diferença entre continuar a crescer ou ter de botar o pé no freio da produção e nas exportações. A divisa no brasão da cidade de São Paulo “Non ducor duco” quer dizer “Não sou conduzido, conduzo” e, valoriza o esforço das ações desenvolvidas pelos paulistas na busca da liderança no estado e no país, sendo uma fonte de inspiração para todos nós.

(*) Diretor de energia do Departamento de Infraestrutura da FIESP - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo e assessor especial de meio ambiente da Rede Energia

sábado, 14 de maio de 2011

FIFA e possível escândalo

O Dr. Gilmar Mendes Lourenço - Presidente do IPARDES

Duas décadas de Paraná

Guerra Fiscal

A política fiscal brasileira e a distribuição de renda

Situação do Paraná e seus indicadores de desenvolvimento

Obter resultados

O trânsito de carga pelo Paraná

Uma Constituição Federal - 1988 - ruim para estados e municípios

A importância de bons quadros técnicos

Desenvolvimento - comparação Paraná e Santa Catarina - apesar das catástrofes

O IPARDES - final de exposição na Loja Sol da Liberdade

Início da discussão sobre a Copa do Mundo em Curitiba

O SINDUSCON - PR

CONFEA e CREA - Transparência Real - quadros técnicos - atrasos e a MP 21



A Copa do Mundo e Curitiba

Opiniões e convicção do Secretário Mário Celso Cunha

Organização da mesa para as apresentações dos projetos

Projetos e compromissos da COMEC

Projetos previstos pelo IPPUC

O entusiasmo do Secretário

Aeroporto Afonso Pena



A Arena da Baixada e seu arquiteto responsável

Otimismo enquanto as perguntas não chegam



Potencial Construtivo e Acessibilidade - temas preocupantes



Como acompanhar as obras - sites - transparência

Como acompanhar as obras - sites - transparência

Opções de transporte aéreo

O cronograma das obras e a Copa do Mundo

O Transporte Coletivo Urbano durante as obras da Copa do Mundo

segunda-feira, 9 de maio de 2011

As Forças Armadas - o Brasil não pode se dar o luxo de ser fraco - no concerto das nações não existem nações amigas

REPASSANDO: artigo do Cel Umberto Ramos


Date: Sun, 8 May 2011 23:00:10 -0300
Subject: Soberania: não se pode improvisar......
From: urvs.ccv@gmail.com
To:
    Quanto á atuação dos EUA, fica patente que os norte-americanos em nome de seus interesses nacionais, passam por cima de tudo e de todos não respeitando o direito de auto-determinação (soberania) das nações.

   Os EUA contam com a leniência e anuência de quase todos os países do mundo, inclusive do governo brasileiro, que não passa de um caudatário, entreguista e subserviente das grandes potências mundiais, que cada vez mais vêm colocando o "cabresto" no Brasil e ditando as regras de como o País deve proceder com suas políticas externa e interna, inclusive no que tange a passar as riquezas minerais para o controle das grandes mineradores internacionais e também da Amazônia para o controle das inúmeras ONGs existentes na Região Norte do Brasil.

    Interessante que enquanto há uma campanha sórdida, estúpida e mentirosa para desarmar a população brasileira e desmantelar e enfraquecer as Forças Armadas brasileiras, em especial o Exército, os EUA e os países da OTAN vêm tendo uma campanha contrária, já que principalmente nos EUA até se incentivam as pessoas a terem armas e praticarem tiro ao alvo e as Forças Armadas nestas Nações cada vez mais adquirem uma projeção de poder militar significativo, com orçamentos substanciais (somente o Pentágono nos EUA tem um orçamento militar superior a 300 bilhões de dólares).

    As grandes potências tiram seus ensinamentos na Mãe-História, pois como já dizia o grande historiador GEORGE SANTAYANA: AQUELE QUE NÃO CONHECE O PASSADO, ESTARÁ CONDENADO A REPETI-LO. Desta forma, as grandes potências seguem o provérbio da Grécia Antiga: " SI VIS PACEM, PARA BELLUM" (SE QUERES A PAZ PREPARA-TE PARA A GUERRA), pois estas Nações sabem que a expressão do campo do poder militar é fundamental para respaldar as decisões da política internacional, já que no concerto das nações não existem nações amigas, mas sim um completo jogo de interesse entre os países e somente as nações em que detêm um portentoso poder militar são respeitadas e levadas a sério seus posicionamentos e decisões, pois a projeção do poder militar é um fator estratégico dissuasório nas relações internacionais.

     Portanto, meu amigo miserável é o país que não possui Forças Armadas preparadas, organizadas, equipadas e adestradas para projetar o seu poder militar no cenário internacional e terem suas Forças Armadas, e em caso de extrema necessidade, condições de chancelarem as decisões de interesse do Estado, pois a conjuntura internacional é tão incerta e dinâmica, que não há espaço para Estados-Nacionais amadores e incautos no que tange á projeção do poder militar, já que nos campos da Defesa e Segurança Nacionais não há improvisações.

  Qualquer governante que descurar da defesa de seu país estará cometendo um crime de traição e de lesa-pátria, já que a soberana de um País é base de tudo em uma nação.

  Para manter a soberania necessário se faz ter um poder militar em condições de dissuadir qualquer ameaça interna ou externa que possa a comprometer os objetivos fundamentais de uma nação democrática (soberania, paz social, democracia, progresso e incolumidade territorial, entre outros)

    Infelizmente, nestas últimas duas décadas os governantes brasileiros por incompetência ou má fé vem cometendo crime de lesa-pátria e traição com a leniência dos demais poderes nacionais e a nossa soberania cada vez mais vem sendo ameaçada e com isso não me causará qualquer espanto se os EUA invadirem com seu aparato militar nosso espaço territorial e o governo brasileiro ainda vir a público pedir desculpas ao TIO SAM pela falta de educação dos brasileiros.


domingo, 8 de maio de 2011

A inflação aleija, o câmbio mata

Câmbio, inflação e governo

Hélio Duque



“A inflação aleija, o câmbio mata”. Ministro da Fazenda, o engenheiro Mário Simonsen, definia os perigos que rondavam a economia brasileira no governo Ernesto Geisel. Após anos de estabilidade advinda do Plano Real, o governo Dilma Rousseff se defronta com o diagnóstico a atormentar e amedrontar o seu governo. É conceito econômico primário saber que excesso de dinheiro é gerador de pressões inflacionárias. Ao incentivar o crédito indisciplinadamente, o governo aumentou as pressões sobre a inflação. Se de um lado estimulou o crescimento da economia, do outro, com mais emprego e renda o consumidor assalariado passou a comprar mais, de acordo com as prestações que cabiam no seu orçamento. A demanda passou a ser maior do que a oferta de mercadorias e serviços.

Em 2010, no governo Lula, ampliou-se o gasto público, estímulo ao crédito e ao consumo com visão estritamente política e eleitoral. A candidata Dilma proclamava: “gasto corrente é vida”. Ao chegar ao poder defrontou-se com a inflação dando saltos consistentes de crescimento. Resultado: o governo sabe que nos últimos meses mais de 60% dos preços tem aumentado. É um retorno à velha cultura da indexação que tantos males gerou, no passado, na vida dos brasileiros. Sabe-se que 34% da dívida pública mobiliária está indexada. A inflação tem o demoníaco e perverso poder de confiscar a renda do trabalhador. Com inflação ascendente, falar em política de distribuição de renda é equívoco mortal. A “velha senhora” é inimiga da inclusão social. Por conseqüência, da imensa maioria dos brasileiros.

Quando Simonsen alertava que o câmbio tem poder mortífero não exagerava. Neste 2011, a taxa de câmbio vem sendo apontada por 82% das empresas como um dos grandes entraves para a exportação. A valorização cambial elimina a competividade dos produtos brasileiros, reduzindo a rentabilidade das exportações. As vendas ao exterior de bens manufaturados vêm encolhendo deste 2006. A performance do real e a manutenção do câmbio super valorizado agride a competitividade dos produtos brasileiros no mercado externo. Se estende na competição desigual com produtos importados no mercado interno, favorecidos pelo desajuste cambial.

O presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Andrade, defende medidas urgentes do governo para limitar a valorização do real frente ao dólar, alertando: “Temos de tratar do câmbio de maneira urgente. Não podemos deixar como está, senão não temos futuro. O governo precisa tomar medidas duras e radicais, sob o risco de termos no Brasil só bancos”. A forte entrada de divisas provoca um excesso de oferta de dólares, buscando remuneração na mais alta taxa de juros reais do planeta. Daí a sobrevalorização da moeda brasileira. O diferencial de juros entre o Brasil e o resto do mundo é brutal. A taxa básica aqui é de 12%, ante 1% na zona do euro, 0,25% nos Estados Unidos e 0,1% no Japão. As recentes mudanças na política monetária brasileira, elevação das taxas de juros, agrava a situação.

O cenário dessa realidade: grandes empresas, bancos e até pessoas físicas tomam recursos naquelas taxas de juros e aplicam no Brasil com remuneração acima de 12%. Acrescida de valorização cambial. Uma lógica perversa para o desenvolvimento nacional. Demonstrando que a sobrevalorização da moeda tem forte componente especulativo. Ao invés de buscar mecanismos monitoradores, com controle sobre o fluxo desses capitais, objetivando evitar flutuações de curto prazo, a questão cambial é tangenciada. Estabilizar taxa de câmbio, sem algum nível de controle sobre a entrada de capitais, é missão impossível. Vale dizer: a manutenção de um câmbio supervalorizado gera conseqüências nefastas para a estrutura econômica brasileira. É o que vem acontecendo, lamentavelmente.







Hélio Duque é doutor em Ciências, área econômica, pela Universidade Estadual Paulista (Unesp). Foi Deputado Federal (1978-1991). É autor de vários livros sobre a economia brasileira.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Critiques - TGV - La hausse des prix


Le TGV constitue pour certains un anti-progrès. En effet, en plus de desservir moins de gares et de se concentrer sur de grands pôles et donc d’empêcher le développement économique des milieux ruraux, le TGV entraîne une hausse de prix de 30 % en moyenne sur les lignes qu’il remplace22.
Contrairement au système allemand, il n’existe généralement aucune alternative ferroviaire en France au TGV ; ce qui en constitue à la fois un progrès puisque le TGV est alors destiné à tout le monde, mais aussi une régression (augmentation sensible du prix du transport). La hausse des prix est alors imposée aux usagers sans alternatives pour ces derniers. C’est pour les professionnels que le TGV s’avère être le plus avantageux, remplaçant alors bien souvent l’avion.
La SNCF estime cependant que ces trains grande vitesse sont en moyenne 30 % moins cher que leurs équivalents en Espagne ou en Allemagne23 ; et ils seraient approximativement 50 % moins cher que le Shinkansen japonais24

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

sábado, 19 de fevereiro de 2011

sábado, 12 de fevereiro de 2011

BEL - 100 e a COPEL

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Comentários do Eng. Décio Michellis Junior

De: Decio Michellis Junior [mailto:decio.michellis@redenergia.com]
Enviada em: segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011 09:42
Para: João Carlos Cascaes
Assunto: RES: Sustentabilidade: como empreendimentos bons se tornam ruins

Cascaes:

Parabéns! Uma verdadeira aula sobre o setor elétrico!

Confesso que nossas pretensões iniciais eram muito mais modestas que os vídeos desenvolvidos a partir das mesmas. Ambas as apresentações foram realizadas em 25 minutos cada, o que não permitiu sequer uma apresentação simples de todos os slides, quanto mais uma análise profunda como vemos nos vídeos.

Realmente um trabalho de grande envergadura: para o tema “Impactos ambientais da termogeração a gás natural e sua relação com a sustentabilidade” são 14 vídeos totalizando 3 h e 12 min de gravações; para o tema “Sustentabilidade: como empreendimentos bons se tornam ruins” são 7 vídeos totalizando 2 h e 43 min.

Segue abaixo alguns comentários e esclarecimentos sobre os vídeos “Impactos ambientais da termogeração a gás natural e sua relação com a sustentabilidade”:

1 de 5 - Impactos ambientais da termogeração a gás natural e sua relação com a sustentabilidade:
• Vídeo 1: PDE é a abreviação de Plano Decenal de Energia;
• Vídeoa 2: GEE é a abreviação de Gases de Efeito Estufa;
2 de 5 - Impactos ambientais da termogeração a gás natural e sua relação com a sustentabilidade
• Vídeo 1: concordo com a necessidade de ajuste na concordância da expressão “O grau de “mix” ótimo participação de geração térmica no mix aumenta com a exigência de confiabilidade”;
3 de 5 - Impactos ambientais da termogeração a gás natural e sua relação com a sustentabilidade
• Vídeo 1: gostei muito da comparação da reservação com o tanque de um veículo: didática, simples e ao alcance de todos compreenderem. Igualmente para suas observações sobre a ANA e os recursos necessários à sua manutenção. Quanto a “ser preciso assim no inferno” os valores de faixa de custos de geração são os utilizados pela EPE com alguns ajustes de valores verificados em leilão, daí a sua “elasticidade”.
• Vídeo 3: comunicação climática se refere à divulgação dos resultados de inventários de emissões, “a pegada de carbono”, ou seja o carbono equivalente presente nas cadeias de fornecimento de energia elétrica, por exemplo.
4 de 5 - Impactos ambientais da termogeração a gás natural e sua relação com a sustentabilidade
• Vídeo 1: “vocações messiânicas”, “o mundo exige conciliação” e “secretários de energia inúteis com raras e honrosas exceções”: perfeito!
• Vídeo 3: “Não desprezar nenhuma oportunidade de geração honesta de emprego e renda”: muito bom!
5 de 5 - Impactos ambientais da termogeração a gás natural e sua relação com a sustentabilidade
• Vídeo 1: “Vocações messiânicas”, “o mundo exige conciliação” e “secretários de energia inúteis com raras e honrosas exceções”: realmente você se superou!
• Vídeo 3: uma verdadeira lição de ética!
• Vídeo 4: uma aula sobre mudanças climáticas que poderia ser dada aos climatologistas, com retrospectiva histórica impecável. E finalizou com uma frase espetacular: “podemos estar errados”.

Sobre os 7 vídeos do tema “Sustentabilidade: como empreendimentos bons se tornam ruins” ainda estou analisando. Retorno em breve.

Com sincera admiração e respeito por um brasileiro que defende e honra nosso país, um grande abraço!

Decio Michellis Jr. | Vice-presidência Corporativa de Distribuição | Rede Energia
+55 11 3066-1470 | decio.michellis@redenergia.com | www.redenergia.com

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

60 minutes - Um programa sobre o Brasil




De: Euclesio [mailto:euclesio@braengel.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 31 de janeiro de 2011 23:52
Para: Euclesio
Assunto: Para assistir com calma

É um vídeo de 13 minutos.
Matéria paga? Pode ser, mas tbém tem realidades.
Confesso que tem muito tempo que não assisto a matéria jornalística desse porte.

Vídeo que foi exibido em Outubro pela CBS dos USA.
Vale a pena assistir e tirar suas próprias conclusões.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

sábado, 8 de janeiro de 2011